terça-feira, 22 de setembro de 2015

Moby Dick - Herman Melville...


Em resumo, essa é a história de um capitão de navio baleeiro que empreende uma viagem em busca de uma imensa baleia cachalote, a qual deram o nome de Moby Dick. Seu nome é Ahab e seu objetivo: vingança.

Esse clássico é realmente uma obra monumental, cheia de informações sobre a vida no mar e os curiosos cetáceos, que possui uma narrativa descritiva, um tanto seca e enfadonha em algumas partes, mas que com certeza vai deslumbrar leitores que gostam do assunto mar.

Contudo o motivo da vingança do capitão me pareceu bem idiota, egoísta e narcisista. Ahab sobreviveu ao ataque de Moby Dick quando tentava caça-la. Naquele tempo, a caça funcionava assim: eles avistavam a baleia, desciam em pequenos barcos e ao chegar bem próximos ao animal a atingiam com arpões afiados. A baleia atordoada pela dor e querendo fugir de seus caçadores nadava loucamente tentando livrar-se do arpão e consequentemente
do barco que a perseguia e assim prosseguia até que o pobre animal se cansasse e morresse em agonia. Ahab perdeu uma perna, mastigada pela baleia, apenas uma perna, pois ela ao contrário das outras baleias, ao invés de fugir ela contra-atacava. Uma pessoa deveria dar graças a Deus por ter sobrevivido, mas o capitão ficou obcecado em vingar-se. 

Agora vejam bem, se você é atacado por alguém ou outro animal, você vai ficar quietinho esperando ser morto? A baleia não fez mais do que se defender, então porque não deixá-la em paz. Mas não o capitão enlouqueceu por completo, a ponto de abandonar mulher e filho pequeno e deixar de prestar auxílio urgente a outro baleeiro tudo por conta de sua perseguição a geniosa cachalote. Como gostar de
um personagem assim? Ahab personifica tudo de ruim que pode haver num ser humano.

Quem conta a  história é Ismael, que logo no começo faz uma amizade inusitada com um nativo chamado Queequeg, que junto com Dagoo e Tashtego vão formar o trio de exímios arpoadores da tripulação do Pequod, o navio baleeiro do capitão Ahab, que comanda a embarcação junto com e subcomandantes: Starbuck, Stubb e Flask.

Gostei muito da obra quando li adolescente uma versão adaptada, mas achei bastante aborrecida a versão integral, pois tem muitos capítulos com descrição da vida em um navio e do processamento de baleias que são descrito de forma um tanto enfadonha para quem não se interessa ou tem pouco conhecimento do assunto. Tem coisas difíceis de imaginar como eram e outras tão bem descritas que dá arrepio. Fiquei muito aflita pelas baleias que eles encontravam no caminho, sempre torcendo para que elas conseguissem escapar. Era muito cruel a forma de caça-las! Hoje em dia não é tão diferente a não ser pelo fato de que não há mais motivos essenciais para caça-las a n ão ser a vaidade e egoísmo de pessoas muito ricas que querem satisfazer seu capricho de provar a carne de baleia. Abomino esse tipo de pessoa.

Mas recomento esse livro com ressalvas para os amantes da vida no mar!

Leia mais em Clássicos da literatura juvenil

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A Breve História do tempo – Stephen Hawking...


Nesse livro Stephen Hawking tenta contar resumidamente a história do Tempo
para leigos. Mesmo assim é um livro difícil de compreender 100%. Usando o mínimo possível de fórmulas e números ele nos fala das teorias sobre a criação do Universo, como surgiu, o que existia antes, se sempre existiu, como proporcionou a chance de vida inteligente? Muitas perguntas que martelam em nossa cabeça e parecem não ter uma resposta única.

São muitas teoria para explicar o que é a gravidade, do que somos feitos, o que são partículas, elas podem se dividir eternamente, quais leis regem o macrocosmo e o microcosmo? Existe uma teoria geral que explique tudo? O que são buracos negros? Como se formam? Que são prótons, elétrons, neutrinos, glúons, múons, spin, eletromagnetismo?

Dá pra absorver muito conhecimento desse livro, mas é bom ter alguma base, algum conhecimento sobre o assunto, no mínimo o que se ensina na escola para facilitar a compreensão. São situações muitas vezes inacreditáveis e surpreendentes, mas que ajudam a contar como as coisas se formaram porque são assim como vemos.

Ele nos conta desde o início as primeiras teorias com gregos como Aristóteles que acreditavam que o mundo inteiro era formado dos quatro elemento: terra, água, fogo e ar, passa pelos experimentos que comprovaram que a Terra não era o centro do universo, que o mundo é regido por leis diferente quando se refere ao macro ou ao micro, a tentativa de unir as teorias da relatividade com a da mecânica quântica, conta sobre as descobertas e seus cientistas, erros e acertos. Fala de Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, Ptolomeu, Einstein e tantos outros cientistas conhecidos ou nem tão conhecidos que ajudaram a desvendar os mistérios da formação do Mundo.

Se esse livro, escrito para leigos com apenas duzentas e poucas páginas já trazem um conhecimento estupendo do Universo, imagine como seria um papo entre dois ou três teóricos de física e cosmologia? Imagine a quantidade de informação e conhecimento que um cientista destes tem que ter para formular teorias que prevejam como funciona o Mundo?! Se na época de Newton a quantidade de conhecimento já era imensa, imagine nos dias de hoje? Afinal nem tudo pode ser provado, mas quando empregados na prática normalmente funcionam. É muito imaginação e criatividade juntas com instinto e talento.

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